O corante
a base de CARMIM CONCHONILHA é amplamente utilizado pela indústria na
fabricação de produtos alimentares, para dar a coloração rósea avermelhada. Até
aí nada passa de uma mera informação com nome complicado parecendo componente
químico.
Processo
com registros históricos de 1787, em que os mexicanos esmagavam milhares de
besouros para a obtenção do corante. As fêmeas possuem em seu interior esse
liquido vermelho, são necessários cerca de 80.000 insetos para obtenção de 500
gramas do corante.
A forma
de identificar se o produto contem esse tipo de substancia, é só ler nos ingredientes se há os dizeres “Corante natural carmim de cochonilha”; Corante natural
carmim; corante cochonilha; C.I. 75470 ou E120.
Outros
corantes já são utilizados, como o de beterraba e urucum por exemplo, a grande questão é
econômica visto que esses animais são considerados uma praga em várias regiõs inclusive
na região nordeste do Brasil, onde trouxeram alguns exemplares para pesquisa,e a
proliferação foi tão grande que está acabando com as plantações de palma
forrageira que é utilizada para a alimentação dos animais da região. Lei da
oferta e demanda, é provável que o corante extraído dos insetos esmagados seja
muito mais barato do que os corantes realmente naturais, os vegetais.
Acho
válido que essa informação chegue a mais pessoas, principalmente as que
consomem as coisas industriais e vermelhas como biscoitos, refrigerantes,
sorvetes, iogurtes, alguns suplementos (sabor morango).