Em homenagem aos leitores
nordestinos que vivem enviando mensagens de agradecimento e perguntas super
“arretadas”, hoje escrevo pensando neles. Então... saindo da Bahia vamos para o México
resgatar um pouco da história da Pimenta ou Chillipepper, pois foi lá e em
alguns lugares da América Central que o cultivo se estabeleceu segundo as
evidências encontradas em sítios arqueológicos de diversas regiões datados,
pasmem... de 7500 a.c.

Em meados do século XVI, os
exploradores portugueses e espanhóis a introduziram na Ásia e África, daí em
diante o cultivo da pimenta tornou-se mundialmente conhecido.
Chega a dar água na boca de uns e
arrepio em outros, quem nunca deu aquela abanadinha com a mão na frente da boca
tentando apagar a combustão da pimenta com a língua?

Isso não quer dizer que basta se
entupir de pimenta e pronto, mas alia-la as preparações diárias com os demais
ingredientes, lhe garantem a sinergia entre os alimentos e os resultados
positivos será o único efeito colateral que haverá em seu organismo.
O poder anti-inflamatório e
alívio tem sido demonstrado quando usada por via oral ou local por
portadores de artrite reumatoide, não é a toa que a capsaicina é utilizada nos fármacos
para tratamento de osteoartrite.
O aumento do gasto energético é
também proporcionado pela ingestão deste alimento, contribuído para a redução
nos depósitos de gordura por regular o metabolismo dos lipídeos.
Como somos seres individuais e
exclusivos, as quantidades de uso pode variar e muito. Mas acrescentar quantidades
conforme seu gosto e com certa frequência em sua alimentação é sempre
recomendado.
PIMENTA BOA É PIMENTA ARRETADA.
Luo XJ, Peng J, Li YJ. Recent advances in the study on capsaicinoids and capsinoids. Eur J Pharmacol. 2011;650(1):1-7.